Além da Comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa, o evento contou com representantes da Emater, Federação Goiana dos Municípios (FGM), Agência Goiana dos Municípios (AGM), Secretaria de Estado da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Seapa), Secretaria de Estado do Meio Ambiente e Desenvolvimento Sustentável (Semad), Ministério Público do Estado de Goiás (MP-GO), Receita Federal, Associação Nacional de Municípios e Meio Ambiente (Anamma) e da UFG.
Correlação de forças
Ao fazer uso da palavra, a legisladora destacou importância do projeto, sobretudo pela mudança de atitudes e pensamentos da população em relação às questões ambientais. “Todos aqui têm uma experiência, seja no campo ou na cidade, de como era e como estamos e aquela sensação de que estamos caminhando ladeira abaixo. Mas, iniciativas como a Virada Ambiental nos fortalecem e nos unem para sermos mais humanos e pisarmos mais devagar nesta terra”, declarou.
Rosângela afirmou, ainda, que os desafios da recuperação e proteção ambiental são motivadores para correlacionar as forças do setor produtivo e da administração pública. “Na condição de presidente da Comissão de Meio Ambiente do Parlamento goiano, eu tive a honra de participar desse movimento e quero engrandecer o trabalho da UFG, por meio do professor Emiliano, e dos parceiros fortes do Governo que estão aqui neste evento. A atuação de vocês e de órgãos de fiscalização é muito importante”, encerrou.
A superintendente de Meio Ambiente e Recursos Hídricos da Saneago, Camila Roncato, atestou sua alegria em receber as entidades para o lançamento da Virada Ambiental 2024 e destacou que a estação de tratamento Mauro Borges é a maior da capital, responsável por abastecer 64% da população goianiense com as águas do reservatório João Leite. Ela também comentou a dimensão do programa na preservação ambiental.
“Este é o sexto ano da Virada Ambiental e este é o maior programa que já participamos, com a parceria de diversas entidades. É o maior movimento de mobilização para preservação do Cerrado. Todos sentem as temperaturas mais altas e menos dias chuvosos. É cada vez mais importante essa consciência, pois nós precisamos dessas ações coletivas. Todos precisam atuar juntos para garantir resultados importantes na preservação ambiental”, observou.
Virada de costumes
O professor Emiliano Godoi é idealizador da Virada Ambiental e pontuou que a ideia inicial era transformar a UFG em uma universidade livre de carbono e firmar parcerias com os municípios de Goiânia, Senador Canedo e Aparecida de Goiânia. Porém, o projeto ganhou dimensões maiores e envolve até outros estados da Federação. “Ano passado nós atingimos 206 municípios goianos, 17 estados no País, além do Distrito Federal, e é satisfatório ver uma iniciativa goiana ganhar tanto impacto nacional”.
Emiliano também pontuou a relevância do projeto na mudança de pensamento da população. “Essa contextualização com as mudanças climáticas cada vez mais evidencia o papel da virada ambiental. A questão do plantio das arvores é apenas um simbolismo, porque efetivamente o que nós precisamos mesmo é de uma virada de costumes, pensamentos e atitudes. Precisamos entender a questão ambiental como um dia a dia nosso e que nós incorporemos essas questões nos nossos atos diários e nas políticas públicas, entendendo nossa responsabilidade.
(Matéria publicada pela Agência Assembleia de Notícias em 13/06/2024)