Um projeto com foco nas mulheres

Um dos objetivos de Rosângela é representar as mulheres goianas na Assembleia e trabalhar em uma legislação que as proteja e garanta espaço no debate público

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Durante a pré-camanha de Rosângela Rezende à Assembleia Legislativa tem sido uma preocupação a representação feminina na política goiana. É um fato que, no atual momento, as únicas duas deputadas estaduais que temos sairão candidatas ao Congresso Nacional e corremos o risco de não ter mulheres na Assembleia. 

É por isso que Rosângela tem se debruçado em construir uma candidatura diferente, que busque representações municipais femininas para trabalhar em conjunto com ela durante o mandato. “Minha ideia é buscar forças locais que assumam a missão de nos representar nos municípios. Dessa maneira, poderemos a longo prazo trabalhar para trazer cada vez mais mulheres para a política”, ressalta a pré-candidata.

O projeto prevê que ao longo do mandato Rosângela possa atuar na formação de mulheres para a política. O objetivo é criar uma plataforma estadual e atuar de maneira enérgica para trazer melhorias para a legislação estadual de modo que sejam abertos mais espaços para a representatividade das mulheres no debate público.

“Aprendo muito com todos que querem contribuir com nossa pré-campanha mas tenho o dever de trazer mais mulheres para perto. Essa é uma das minhas bandeiras e tenho certeza de que faremos um trabalho muito positivo uma vez que estivermos na Assembleia”, explica Rosângela. 

Feminicídio: uma luta a ser travada

Há muitos desafios a serem enfrentados e é a partir da união de forças e representatividade que Goiás deixará de registrar tantos casos de feminicídio. 

De acordo com o jornal O Popular, de 2018 a 2021 o crescimento de casos de feminicídios em Goiás foi de 50%. Dados da Secretaria de Segurança Pública (SSP) mostram que 54 mulheres foram assassinadas em Goiás por sua condição de gênero em 2021. 

Sabemos que a Lei do Feminicídio é rígida mas ainda falta muito para que ela seja implementada como deve. Para se ter uma ideia, segundo a plataforma digital Violência contra as Mulheres em Dados, do Instituto Patrícia Galvão, desde que entrou em vigor em 2015, os casos no país aumentaram 62,7%. 

Na Assembleia Legislativa é nosso dever representar as mulheres e trabalharmos na criação de mecanismos que garantam a aplicação da Lei 13.104. Não aceitaremos assassinatos, violência doméstica e familiar, menosprezo ou discriminação à condição de mulher. 

Atenção à Saúde da Mulher

Um dos meus compromissos com a mulher goiana é trabalhar incansavelmente para criar leis que priorizem a compra de equipamentos e a contratação de pessoal em unidades regionais para que possamos realizar o rastreamento precoce e também otimizar o tratamento do câncer de colo do útero e de mama. É urgente a necessidade de nós mulheres trabalharmos para criar uma legislação que preveja realocação orçamentária para ampliação da cobertura de exames tão importantes quando mamografias e papanicolau. 

O Instituto Nacional de Câncer (Inca) recomenda, preferencialmente, o rastreamento das doenças nas mulheres da faixa etária de 50 a 69 anos para mamografia e 25 a 64 anos para exame citopatológico do colo do útero. Vamos unir esforços junto ao Governo Estadual para projetos de divulgação, conscientização e realização desses exames  gratuitamente pelo SUS.

Mortalidade materna

Morte materna é a morte de uma mulher durante a gestação ou até 42 dias após o término da gestação. De acordo com a OMS, a morte materna é causada por qualquer fator relacionado ou agravado pela gravidez ou por medidas tomadas em relação a ela e não são consideradas as mortes provocadas por fatores acidentais ou incidentais. 

Como gestora da Secretaria de Saúde em Mineiros pude ampliar o núcleo de atenção à saúde das gestantes e vimos os indicadores de mortalidade materna caírem aos menores níveis já registrados na cidade. Entre 2015 e 2020, Mineiros registrou a morte de 2 mulheres, uma delas em complicações causadas por Covid-19. 

A nível estadual vimos neste mesmo período um aumento acentuado no número óbitos de gestantes, com uma média de mais de 65 casos por ano. Tenho convicção de que trabalharemos para ampliar e aperfeiçoar o atendimento às gestantes a partir da experiência de sucesso que obtive enquanto gestora no sudoeste goiano.

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